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21/Nov/2023

Futuros do milho impulsionados por dólar e petróleo

Os futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira (20/11) na Bolsa de Chicago, com o recuo do dólar ante o Real e o fortalecimento do petróleo. A queda da moeda norte-americana tende a desestimular as vendas externas brasileiras, enquanto o avanço do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento março do cereal ganhou 2,25 cents (0,46%), e fechou a US$ 4,87 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram venda de 104 mil toneladas de milho para o México, com entrega no ano comercial 2023/2024.

O aumento das importações chinesas também deu suporte aos preços. De acordo com dados publicados pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), o país importou 2,04 milhões de toneladas de milho em outubro, alta de 273% ante igual mês do ano passado. Os importadores asiáticos devem começar a redirecionar suas compras de milho do Brasil para o Noroeste Pacífico dos Estados Unidos, por causa de problemas logísticos no Brasil e preocupações com a 2ª safra do País.

O USDA informou que 553.899 toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos dos Estados Unidos na semana até 16 de novembro, queda de 21,7% ante a semana anterior. Os ganhos foram limitados por condições favoráveis na Argentina. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou na semana passada que o plantio no país alcançou 25,1% da área total prevista na última semana. Na comparação com o período correspondente do ano passado, os trabalhos estão 1,5%. A parcela da safra de milho em condição boa ou excelente aumentou de 24% para 29% na semana. A chegada ao mercado da safra volumosa dos Estados Unidos também pesou sobre as cotações.