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24/Oct/2023

Etanol de Milho: produção cresce em Mato Grosso

Segundo o Bioind MT, antigo Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool/MT), a produção crescente de milho no Brasil, que elevou o uso do cereal para produção de etanol, é um facilitador para o aumento da mistura do biocombustível na gasolina, de 27% para 30%. Outro fator em favor do etanol de milho é o subproduto DDG gerado na produção. O composto proteico é utilizado na alimentação de bovinos, aves e suínos. A utilização do DDG diminui o tempo de confinamento do gado em até um ano, acelerando o processo de abate.

O grande diferencial do milho frente à cana-de-açúcar é a possibilidade de armazenagem. A cana-de-açúcar só tem a safra para produzir, não dá para armazenar, pois vai degradando o açúcar. Já o milho pode ser armazenado o ano todo, garante estabilidade de produção, a mesma quantidade de etanol sem ter variações. O Bioind MT estima que, com a fabricação do etanol de milho, Mato Grosso deverá ocupar a segunda colocação na produção de biocombustível (feito principalmente a partir da cana-de açúcar). Hoje, Mato Grosso ocupa a terceira posição na produção de etanol, atrás de Goiás e do líder São Paulo. A última estimativa da entidade é de uma produção de 5,3 bilhões de litros na safra 2023/2024, 1 bilhão de litros acima de 2022/2023. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.