24/Oct/2023
A comercialização de milho ainda está é lenta no mercado brasileiro, com vendedores recuados, na expectativa de uma alta dos preços. Nesse cenário, em Mato Grosso do Sul, os exportadores elevam suas indicações para obter lotes. Os compradores do mercado interno acompanham o movimento. Mas, na maior parte das regiões há desacordo sobre os preços entre compradores e vendedores. Assim, a comercialização de milho pouco avança.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, os compradores indicam R$ 45,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em outubro ou novembro e pagamento em 30 dias. Há registro de negócios nesse patamar de preços para exportação nos portos de Santos (SP) e de São Francisco do Sul (SC). As altas são impulsionadas pelo mercado de exportação, e o mercado interno acompanha. Para 2ª safra de 2024, as negociações estão paradas. A indústria de bioenergia indica R$ 45,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e pagamento em 30 de agosto. Os produtores estão retraídos.
No Paraná, na região de Ponta Grossa, as cotações no spot não se mantêm estáveis. Tradings indicam R$ 56,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em novembro e pagamento em dezembro, mas os vendedores indicam R$ 60,00 por saca de 60 Kg. No Porto de Paranaguá, a indicação é de R$ 62,00 por saca de 60 Kg, para entrega em novembro e pagamento em dezembro. Quanto à negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2023/2024), tradings indicam R$ 55,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em fevereiro e pagamento em 30 de março, e produtores, R$ 60,00 por saca de 60 Kg (Campos Gerais).