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23/Oct/2023

Futuros do milho recuam com realização de lucros

Os futuros de milho fecharam em queda na sexta-feira (20/10) na Bolsa de Chicago. Os negócios foram influenciados por um movimento de realização de lucros após a alta de 3,27% acumulada nas duas sessões anteriores. O recuo do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol, também pesou sobre as cotações. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento dezembro do grão caiu 9,50 cents (1,88%), e fechou a US$ 4,95 por bushel. Na semana passada, acumulou leve ganho de 0,46%.

Apesar da queda, preocupações com o clima na América do Sul seguem no radar. Há temores de que o clima desfavorável e os atrasos no plantio de soja em algumas áreas de cultivo do Brasil acabem prejudicando a 2ª safra de milho de 2024 do País. Segundo a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), as altas temperaturas em Mato Grosso atrasam o desenvolvimento da soja e, em consequência, a próxima semeadura do milho, que já se encontra com os custos elevados. Quanto ao milho safra de verão (1ª safra 2023/2024), a StoneX reduziu em 4,88% sua previsão de área plantada, para 3,9 milhões de hectares.

A estimativa de produção foi cortada em 2,6%, para 27,5 milhões de toneladas. Na Argentina, a falta de chuvas afeta muitas das regiões onde o plantio deve avançar. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a semeadura da safra 2023/2024 no país alcançou 19,9% da área prevista, de 7,3 milhões de hectares, avanço de 0,6% em relação à semana anterior. Faltando uma semana para o fim da janela ideal de plantio de milho precoce, os produtores começaram a optar pela semeadura de milho tardio.