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10/Oct/2023

Exportação brasileira de milho pode perder o ritmo

Segundo o Itaú BBA, o ritmo das exportações de milho do Brasil poderá diminuir com o avanço da colheita do cereal nos Estados Unidos e o retorno da Ucrânia ao mercado. A entrada do grão norte-americano pode melhorar a competitividade do produto do país, enquanto o reingresso do milho ucraniano seria uma grande concorrência para os embarques do milho brasileiro, com possível consequência para os preços e prêmios. As exportações brasileiras estão 26% acima do ano passado. Apesar de as cotações do cereal terem caído em setembro, pelo terceiro mês consecutivo na Bolsa de Chicago, no Brasil os preços subiram em praticamente todas as regiões.

Em Primavera do Leste (MT), o incremento é de 6,7% ante agosto, para R$ 38,41 por saca de 60 Kg, impulsionado pela alta do dólar ante o Real e ritmo mais atrasado das vendas por parte dos produtores, o que reduziu a oferta do cereal no mercado spot. Na B3, a previsão pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de uma área plantada 4,8% menor em 2023/2024 fez com que os contratos do milho se valorizassem. O vencimento setembro/2024 está cotado na casa de R$ 65,00 por saca de 60 Kg, contra a média mensal de R$ 63,00 por saca de 60 Kg em julho e R$ 64,00 por saca de 60 Kg em agosto.

O Itaú BBA também vê demora na aquisição de insumos para a 2ª safra de 2024. A comercialização de fertilizantes para a 2ª safra de 2024 está bem atrasada em relação à média e a rentabilidade do algodão 2ª safra para o ano que vem se mostra mais favorável, o que pode gerar uma migração de área do cereal para a pluma na 2ª safra de 2024. No Rio Grande do Sul, o plantio da safra de verão (1ª safra 2023/2024) está atrasado devido ao excesso de chuvas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.