04/Oct/2023
Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta terça-feira (03/10) na Bolsa de Chicago, refletindo o avanço da colheita nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os trabalhos estavam 23% concluídos até o dia 1º de outubro, ante 19% na data correspondente do ano passado e 21% na média dos cinco anos anteriores. O relatório semanal de acompanhamento de safra mostrou que 53% da safra apresentava condição boa ou excelente, sem variação ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 52%.
O vencimento dezembro cedeu 1,25 cent (0,26%), e fechou a US$ 4,87 por bushel. A nova estimativa da StoneX para a safra norte-americana também pesou sobre os contratos. A consultoria projetou uma colheita de 386,15 milhões de toneladas, com rendimento de 11,02 toneladas por hectare. A previsão mais recente do USDA é de uma produção de 384,42 milhões de toneladas, com rendimento de 10,91 toneladas por hectare.
O mercado também foi pressionado pelo avanço do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas brasileiras. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, limitou as perdas. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Quanto ao Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a semeadura do milho safra de verão (1ª safra 2023/2024) atingia, até o dia 1º de outubro, 22,6% da área estimada, 0,1% a menos do que no período equivalente da temporada anterior. Os trabalhos avançaram 4,3% ante a última semana.