03/Oct/2023
A consultoria StoneX reduziu a sua estimativa de produção para a 2ª safra de milho de 2023 do Brasil. A expectativa agora é de uma colheita de 108,4 milhões de toneladas, 0,6% a menos do que o previsto em setembro, de 109,1 milhões de toneladas. Contudo, mesmo com o corte, o volume permanece recorde para o País. Mesmo com os cortes realizados, a disponibilidade do cereal no País segue confortável, com a produção total, que considera as três safras, estimada em 139,23 milhões de toneladas. No relatório de setembro, a previsão total era de 139,99 milhões de toneladas, redução de 0,54%. Para a safra de verão (1ª safra 2023/2024), há redução de 2,6% na previsão de produção ante a previsão de setembro, para 27,5 milhões de toneladas ante 28,2 milhões de toneladas previstas.
A área de plantio também foi reduzida, de 4,1 milhões de hectares para 3,9 milhões de hectares, redução de 4,88% em relação a setembro. Muito vem se falando sobre a possível influência do El Niño nas safras de verão da América do Sul e como o fenômeno pode beneficiar as lavouras da Região Sul. Contudo, no Norte/Nordeste o efeito pode ser o oposto, e isso tem afetado as decisões de plantio. A oleaginosa é uma cultura menos sensível que o milho e deve-se observar alguma redução na área do cereal em prol da soja. Com isso, a estimativa total para o ciclo 2023/2024, contabilizando as três safras de milho, é de 138,11 milhões de toneladas.
Foi destacada ainda a revisão no ritmo das exportações de milho de 2022/2023, que avançou para 55 milhões de toneladas, motivada pelo ritmo de embarques mais aquecido que o previamente esperado. Para 2023/2024, a estimativa é de vendas externas de 56 milhões de toneladas. Em meio ao leve recuo na oferta e à maior demanda externa, os estoques finais das temporadas 2022/2023 e 2023/2024 foram reduzidos para, respectivamente, 14,5 milhões de toneladas e 13,6 milhões de toneladas, volumes menores que os trazidos no último relatório, mas mais confortáveis que em anos recentes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.