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19/Sep/2023

Futuros do milho recuam com concorrência do Brasil

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (18/09) na Bolsa de Chicago, pressionados pelo avanço da colheita nos Estados Unidos. Até o dia 10 de setembro, os trabalhos estavam 5% concluídos, em comparação a 5% na data correspondente do ano passado e 4% na média de cinco anos. O vencimento dezembro do grão perdeu 4,75 cents (1%), e fechou a US$ 4,71 por bushel. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação continuou pesando sobre as cotações do milho.

Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve embarcar entre 9,7 milhões e 10,691 milhões de toneladas de milho em setembro. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aumentou na semana passada sua estimativa para a produção no Brasil em 2022/2023, de 135 milhões de toneladas para 137 milhões de toneladas. A expectativa de exportações foi elevada de 56 milhões de toneladas para 57 milhões de toneladas.

O avanço da colheita nos Estados Unidos, combinado com a perspectiva de uma safra volumosa no país e a concorrência brasileira, está levando fundos de investimento a aumentar suas apostas na queda dos preços na Bolsa de Chicago. Levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou que esses agentes elevaram em 43,6% sua posição líquida vendida na semana até 12 de setembro, de 96.188 para 138.163 lotes. O USDA informou que 642.095 toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana encerrada em 14 de setembro, alta de 2,70% ante a semana anterior.