05/Sep/2023
Segundo a Bolsa de Comércio de Rosário, os efeitos da estiagem em regiões produtoras da Argentina tiveram reflexo nas exportações de milho do país. Os embarques atingiram 14,3 milhões de toneladas nos primeiros seis meses da safra (de março a agosto), recuo de 40% em comparação com o mesmo período no ano passado, quando as exportações foram de 23,8 milhões de toneladas.
O número é o mais baixo desde a safra 2017/2018, quando os embarques foram de 13,5 milhões de toneladas no período. Em comparação com a primeira metade da safra 2021/2022, as perdas nas exportações da safra atual foram de US$ 2,275 bilhões, de acordo com a bolsa argentina, alcançando US$ 3,768 bilhões. Apesar de uma leve melhora nos preços médios de exportação durante o período, de US$ 253,00 por tonelada para US$ 263,00 por tonelada, a queda foi apenas parcialmente amortecida.
Além disso, agosto foi um mês favorável para as exportações de milho, com um total de 3,3 milhões de toneladas embarcadas, em virtude do avanço da colheita de milho tardio. Entretanto, esse fator não foi suficiente para compensar a redução de 33% da colheita, para 34 milhões de toneladas na safra 2022/2023. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.