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04/Sep/2023

Futuros do milho em alta acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (1º/09) na Bolsa de Chicago, refletindo a queda do dólar ante o Real e o fortalecimento do petróleo. O recuo da moeda norte-americana tende a desestimular as vendas externas brasileiras, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento dezembro do grão subiu 3,25 cents (0,68%), e fechou a US$ 4,81por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 1,33%.

O clima no Meio Oeste dos Estados Unidos ainda é motivo de preocupação, com altas temperaturas em grande parte dos Estados produtores. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve fazer ajustes significativos nas estimativas de produção no relatório de oferta e demanda que será divulgado no dia 12 de setembro, causando volatilidade. Na semana passada, a publicação Pro Farmer divulgou estimativas que vieram abaixo dos números mais recentes do USDA, o que gerou essa expectativa. Alguns analistas, porém, ainda querem esperar para ver qual é o real impacto do tempo quente e seco sobre a safra.

A resposta é óbvia para algumas áreas, que tiveram morte prematura das plantas. Mas, isso não se aplica ao Meio Oeste como um todo. A concorrência brasileira no mercado de exportação impediu uma alta mais acentuada dos preços. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) disse nesta semana que o Brasil deve embarcar entre 9 milhões e 9,377 milhões de toneladas de milho em agosto. A safra recorde no Brasil vem afetando a demanda pelo grão norte-americano.