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28/Aug/2023

Futuros do milho encerram praticamente estáveis

Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade na sexta-feira (25/08) na Bolsa de Chicago. O vencimento dezembro do grão cedeu 0,25 cent (0,05%), e fechou a US$ 4,88 por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 1%. Os negócios foram influenciados em parte pelo desempenho do trigo, que caiu cerca de 1,5%. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação também pesou sobre os contratos.

O Brasil, que deve superar os Estados Unidos neste ano como maior exportador mundial de milho, vai embarcar entre 8,5 milhões e 10,282 milhões de toneladas em agosto, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Esses fatores foram contrabalançados por estimativas menores de rendimento em Iowa, o principal Estado produtor de milho dos Estados Unidos, e em Minnesota. A expedição de safra Pro Farmer estimou a produtividade média em Iowa em 11,47 toneladas por hectare, 0,55% menor na comparação anual e 0,7% inferior à média dos três anos anteriores.

As safras, tanto do milho quanto da soja, estão sob estresse em Iowa, por causa da escassez de chuvas durante o desenvolvimento e do calor extremo que castiga o Meio Oeste. As espigas estão começando a se curvar, sinal claro de que as plantas estão desistindo. Já foram obtidos bons rendimentos, mas essas espigas não vão acrescentar nada no final da temporada de cultivo. Em Minnesota, a produtividade média foi estimada em 11,38 toneladas por hectare, queda de 4,6% ante o ano passado e de 3,4% na comparação com a média dos três últimos anos. No sudoeste de Minnesota foram visitadas algumas das lavouras mais prejudicadas pela seca em toda a viagem.