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22/Aug/2023

Futuros do milho caem com concorrência do Brasil

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (21/08) na Bolsa de Chicago, pressionados pela concorrência do Brasil no mercado de exportação. De acordo com levantamento da AgRural, a colheita da 2ª safra de milho de 2023 atingiu 77% da área cultivada no Centro-Sul do Brasil até o dia 17 de agosto, avanço de 6% ante a semana anterior. Um ano antes, a colheita estava em 89%. Os trabalhos estão finalizados em Mato Grosso e avançando sobre as últimas áreas de Goiás. O mercado também foi influenciado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as vendas externas do Brasil.

O vencimento dezembro do milho caiu 10,50 cents (2,13%), e fechou a US$ 4,82 por bushel. Investidores também aguardam dados da expedição de safra da Pro Farmer, que percorre vários Estados do Meio Oeste dos Estados Unidos nesta semana. Segundo a Pro Farmer, tudo parece muito bom no Estado de Ohio. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 111,77 mil toneladas de milho para o México, com entrega no ano comercial 2023/2024. Além disso, o USDA relatou que 482.526 toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos dos Estados Unidos na semana até 17 de agosto, alta de 5,12% ante a semana anterior.

Levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou na sexta-feira (18/08) que fundos de investimento aumentaram em 162% as apostas na queda dos preços de milho na semana até 15 de agosto. A posição líquida vendida desses agentes passou de 33.053 para 86.624 lotes. Claramente, o mercado não está muito preocupado com os fluxos de grãos ucranianos, tendo em vista o forte crescimento da oferta em outros lugares nesta temporada, principalmente quando se trata de milho.