17/Aug/2023
Nas mais recentes previsões para a safra 2023/2024, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indica que a produção mundial de milho tende a alcançar pouco mais de 1,213 bilhão de toneladas, volume 5,36% superior ao que vem sendo previsto para a safra atual. A previsão anterior (de julho passado) era a de que a próxima safra correspondesse a novo recorde mundial, ficando próxima de 1,225 bilhão de toneladas.
Mas, houve algumas correções para baixo, principalmente em relação à China, União Europeia, Ucrânia e Rússia e, em decorrência, o volume agora previsto fica abaixo do recorde observado na safra 2021/2022, quando o volume produzido chegou a quase 1,219 bilhão de toneladas. Entre os 10 principais produtores mundiais, apenas 3 podem enfrentar regressão em relação ao que vem sendo previsto para a safra 2022/2023, um deles o Brasil. E isto é explicado pelo fato de o USDA prever que a atual safra brasileira do grão chegará aos 135 milhões de toneladas. Mas, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que o volume da safra deve girar em torno dos 130 milhões de toneladas. Por outro lado, está sendo previsto aumento de 59% na produção da Argentina.
É que, devido à seca, ocorreu forte quebra na atual safra da Argentina, a estimativa é de recuperação na próxima safra. Ainda assim, o volume apontado continuará bem aquém do registrado na safra 2021/2022, de 71,5 milhões de toneladas. Pelas previsões do USDA, praticamente dois terços da próxima safra mundial dependem de apenas três países: Estados Unidos, com perto de 32% do total; China, com 23%; e Brasil, com quase 11%. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.