16/Aug/2023
Os produtores de milho do Maranhão, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal (DF) estão autorizados a vender o cereal para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com o objetivo, no âmbito governamental, de formação de estoques públicos. As operações são realizadas por meio do mecanismo de Aquisição do Governo Federal (AGF), previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A Conab está atenta às flutuações do mercado em todo o Brasil e quando o preço pago ao produtor é menor que o Preço Mínimo estabelecido, o governo pode comprar e garantir renda aos produtores. Produtores de Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Tocantins continuam autorizados a fazer a venda de milho para o governo. A compra só será finalizada se o produto atender aos padrões exigidos pela Conab. O limite de venda por produtor varia de acordo com o Estado. Em Mato Grosso, cada agricultor pode vender até 30 mil sacas de 60 Kg para a estatal.
Em Mato Grosso do Sul e Goiás, o limite é de 10 mil sacas de 60 Kg, enquanto nos demais Estados, a aquisição está limitada a cerca de 3,3 mil sacas de 60 Kg. O cereal adquirido poderá ser estocado em armazéns próprios da Conab ou em unidade armazenadora credenciada pela estatal. No caso do estado do Maranhão, o milho poderá ser acondicionado na unidade armazenadora (UA) da Companhia em Imperatriz. No Distrito Federal, na UA de Brasília, onde, nesse aspecto, há uma atuação interestadual, com atendimento a produtores do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. Os interessados em vender o milho para a Conab devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a superintendência regional da Conab em seu estado para orientação sobre o preenchimento dos formulários exigidos para a operação, bem como a apresentação de documentos adicionais solicitados. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.