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03/Aug/2023

Preços do milho estáveis e comercialização lenta

Em Mato Grosso, a negociação de milho ainda é lenta no mercado disponível. Entre os fatores para a falta de acordos, estão os preços considerados pouco atrativos pelo vendedor e falta de logística para retirada do produto, apesar da oferta robusta no Estado. Os poucos negócios que ocorrem estão relacionados com necessidade de liberar espaço, apesar de muitos produtores já terem conseguido armazenar o cereal restante em silo-bolsa. Para negociação da 2ª safra de 2024, o ritmo também é fraco. Na região de Nova Mutum, os preços estão estáveis em R$ 34,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em agosto e pagamento setembro, mas os produtores desejam R$ 40,00 por saca de 60 Kg FOB nos mesmos prazos.

Entre os principais motivos para não ocorrerem negociações estão a oferta abundante e a falta de logística para escoamento. Muitos produtores colocaram o milho em silo-bolsa, já conseguiram armazenar. A negociação também está travada para a 2ª safra de 2024. A indicação de compra é de R$ 36,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em julho de 2024 e pagamento em agosto do ano que vem. Muitas empresas ainda não estão interessadas no milho futuro, assim como o produtor tem preferido segurar o produto, na expectativa de uma alta nos preços. No Paraná, na região dos Campos Gerais, a negociação está travada. Os vendedores retêm o grão em busca de preço mais alto após as quedas recentes, apesar de a colheita da 2ª safra de 2023 em outras áreas do Estado estar começando a ganhar tração.

Para exportação, os compradores indicam R$ 55,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em setembro e pagamento no fim de setembro ou entre R$ 58,00 e R$ 59,00 por saca de 60 Kg no Porto de Paranaguá, nos mesmos prazos. Consumidores de Santa Catarina indicam entre R$ 54,00 e R$ 55,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. O mercado interno dos Campos Gerais ainda está carregando volumes adquiridos recentemente e não indica preços. Para negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2023/2024), não há interesse de compra ou venda nos Campos Gerais. Ambos os lados aguardam para ver o tamanho final da 2ª safra brasileira de 2023, que está sendo colhida, e a dimensão da safra norte-americana, que está em desenvolvimento.