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31/Jul/2023

Futuros pressionados por clima favorável nos EUA

Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa pela quarta sessão consecutiva na sexta-feira (28/07), pressionados pela expectativa de chuvas no Meio Oeste dos Estados Unidos. Segundo a StoneX, mesmo em um cenário mais pessimista, com produtividade de 10,5 toneladas por hectare, os Estados Unidos ainda teriam estoque final de 42,2 milhões de toneladas, com relação estoque/uso de 11,7%, ambos maiores do que na safra atual.

Porém, se o clima for favorável em agosto, limitando os danos à safra, e os Estados Unidos conseguirem obter rendimento de 11,5 toneladas por hectare, o estoque final no país poderá atingir 77,3 milhões de toneladas, com relação estoque/uso de 21,4%. O vencimento dezembro do grão caiu 12,00 cents (2,21%) e fechou a US$ 5,30 por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 1,12%. É difícil ser altista para o milho no longo prazo, a menos que esta safra seja muito prejudicada e houver um problema muito maior com a safra da China.

A chegada ao mercado da safra recorde do Brasil e vendas mais agressivas por parte de produtores argentinos também pesaram sobre as cotações. A previsão de maiores vendas da Argentina se deve à quarta rodada do Programa de Incentivo às Exportações (PIE), conhecido como ‘dólar agro’. A medida, que agora inclui o milho, estabelece um câmbio especial de 340 pesos por dólar que ficará em vigor até 31 de agosto, para incentivar as vendas por parte de produtores e aumentar as reservas do banco central do país. Somente com o milho, o governo espera arrecadar US$ 2 bilhões.