12/Jul/2023
Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira (11/07) na Bolsa de Chicago, refletindo ajustes antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divilgado nesta quarta-feira (12/07). Os estoques de milho nos Estados Unidos ao fim de 2023/2024 devem ser estimados em 55 milhões de toneladas, em comparação a 57,33 milhões de toneladas projetadas em junho. A estimativa de produção deve ser cortada de 387,73 milhões de toneladas para 384,79 milhões de toneladas.
Segundo o Commerzbank, embora o USDA tenha relatado uma área plantada maior do que o esperado no fim de junho, as condições persistentes de seca estão prejudicando as perspectivas da safra, resultando em oferta geral menor do que se imaginava. O vencimento dezembro do cereal ganhou 2,00 cents (0,40%), e fechou a US$ 5,01 por bushel. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também deu suporte aos preços. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. A melhora da condição das lavouras nos Estados Unidos impediu uma alta mais acentuada dos preços.
O USDA informou que 55% da safra de milho do país apresentava condição boa ou excelente até o dia 9 de julho, melhora de 4% ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 64%. Analistas esperavam uma parcela de 53% em condição boa ou excelente. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a colheita da 2ª safra brasileira de milho de 2023 atingia, no dia 8 de julho, 29,3% da área estimada no País, avanço de 9,3% na semana. Há atraso ante a temporada anterior, quando 39,8% das lavouras estavam colhidas.