13/Jun/2023

A comercialização de milho é lenta no Brasil. os produtores têm deixado as vendas de milho em segundo plano e priorizado a soja. Os preços da oleaginosa estão um pouco mais remuneradores no momento do que os do cereal. Têm saído negócios, tanto do milho disponível quanto do que ainda será colhido, mas em volumes pouco expressivos. Por ora, os fundamentos apontam para cotações do cereal pressionadas. Em Mato Grosso do Sul, as negociações de milho estão travadas. Os preços baixos têm levado os produtores a adiar os negócios, na expectativa de que algum evento climático ou fatores de mercado ajudem a elevar os preços. A maioria vem priorizando a soja.

A indicação de compra é de R$ 40,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque imediato e pagamento em 30 dias no spot, e retirada em julho com pagamento em agosto no caso do milho 2ª safra de 2023 que ainda será colhido. Os consumidores de Santa Catarina demandam o milho disponível, enquanto os exportadores adquirem o grão da 2ª safra de 2023. Para 2ª safra de 2024, não há referências de compra ou venda. No Paraná, na região norte, os estão aguardando volume maior da 2ª safra de 2023 chegar ao mercado e os vendedores esperam valores mais altos, mas em breve poderão ter de negociar para abrir espaço em armazéns. Para exportação, a indicação é de R$ 59,50 por saca de 60 Kg, para entrega em agosto e pagamento no fim de setembro no Porto de Paranaguá.