07/Jun/2023

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a demanda por milho de Mato Grosso deve ser de 48,29 milhões de toneladas na safra 2022/2023. Esse volume é 2,88% maior na comparação com o levantamento anterior, influenciado pela alta de 5,15% no consumo interno do grão, puxado pelas usinas de etanol instaladas no Estado. Em relação às exportações, o Estado deve enviar para o exterior 29,41 milhões de toneladas nesta safra, alta de 2,26% ante o relatório do mês passado, influenciado pela perspectiva de aumento na demanda externa.

Assim, o estoque final para a safra 2022/2023 deve ficar em 1,43 milhão de toneladas. A estimativa de área plantada com milho 2ª safra de 2023 no Estado se manteve em 7,41 milhões de hectares, na comparação com o levantamento de maio, mas alta de 3,78% quando comparada com a safra 2021/2022. Esse panorama deve-se ao maior volume e regularidade das precipitações neste ano, em comparação com 2022, além de grande parte das áreas tendo sido semeadas dentro da janela ideal de plantio (até o fim de fevereiro), o que compreendeu 80% das áreas de milho do Estado.

Em relação à perspectiva de rendimento, a produtividade foi reajustada para 110,05 sacas de 60 Kg por hectare em 2022/2023, aumento de 4,2% ante o relatório de maio/2023 e de 7,65% quando comparado com a safra 2021/2022. Dessa forma, com a manutenção de área e o aumento da produtividade, a produção do cereal ficou estimada em 48,99 milhões de toneladas, 11,74% acima da safra 2021/2022. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.