01/Jun/2023

Os futuros do milho fecharam sem tendência definida nesta quarta-feira (31/05) na Bolsa de Chicago. O vencimento julho, atualmente o mais líquido, terminou sem variação, em US$ 5,94 por bushel. Os demais vencimentos, referentes à safra nova, fecharam em baixa. O desempenho dos futuros da safra nova refletiu o fortalecimento do dólar ante o Real e o recuo do petróleo. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas brasileiras, enquanto a queda do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol.

Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O início da colheita da 2ª safra de 2023 no Brasil também influenciou os negócios, já que pode incentivar produtores a vender seus estoques. A AgRural informou que agricultores tinham colhido, até o dia 25 de maio, 0,8% da área estimada para o Centro-Sul do País. A consultoria também elevou sua estimativa para a produção total no Brasil, de 125,1 milhões de toneladas para 127,4 milhões de toneladas.

O principal motivo para o aumento veio da 2ª safra de 2023, cuja produção estimada subiu de 95,9 milhões de toneladas para 97,9 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que o plantio de milho no país estava 92% concluído até o dia 28 de maio, em comparação a 84% em igual período do ano passado e na média dos cinco anos anteriores. A agência informou também que 69% da safra apresentava condição boa ou excelente, em comparação a 73% há um ano.