01/Jun/2023

A comercialização de milho está lenta nesta semana, depois de grandes volumes comercializados na semana passada. Os preços estão pressionados no Brasil, o que compromete as negociações. A tendência, no entanto, é de produtores voltarem a vender lotes do grão que começa a ser colhido no País. Como não há perspectiva de altas do cereal e falta espaço para estocar a grande safra que vem por aí, muitos produtores não enxergam melhor alternativa do que vender pelos preços atuais. Os compradores adquirem volumes pontualmente ou preferem aguardar a chegada do milho da 2ª safra de 2023. A colheita começou, mas está bem no início.

Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, tradings indicam entre R$ 39,50 e R$ 40,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e pagamento em agosto, o mesmo valor que compradores do mercado interno aceitavam pagar com embarque imediato e pagamento em 30 dias. Os produtores estão recuados. Quanto ao milho da 2ª safra de 2024, as negociações antecipadas ainda não começaram e não há referências de compra ou venda por enquanto. No Paraná, há registro de negócios no Porto de Paranaguá a R$ 63,60 por saca de 60 Kg, para entrega em julho e pagamento no fim de agosto e R$ 64,00 por saca de 60 Kg, para entrega em agosto e pagamento na metade de setembro.

Nos terminais ferroviários do norte do Paraná, os compradores indicam R$ 53,50 por saca de 60 Kg, para entrega em agosto e pagamento em setembro. Também há interesse de compra a R$ 54,80 por saca de 60 Kg, para entrega em setembro e pagamento no fim de outubro. Em Santa Catarina, tradings indicam R$ 63,20 por saca de 60 Kg, para entrega em agosto e pagamento no fim de setembro no Porto de São Francisco do Sul, e R$ 63,50 por saca de 60 Kg, para entrega em setembro e pagamento no fim de outubro. No Rio Grande do Sul, os compradores do mercado interno indicam R$ 59,00 por saca de 60 Kg, para entrega em Santa Rosa em junho e pagamento em 35 dias mais ICMS.