12/Mai/2023
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (11/05) na Bolsa de Chicago, pressionados por ajustes antes do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). De acordo com analistas, os estoques de milho nos Estados Unidos ao fim de 2022/2023 devem ser estimados em 34,44 milhões de toneladas, em comparação a 34,09 milhões de toneladas projetados em abril. Para 2023/2024, a expectativa é de que os estoques subam para 51,66 milhões de toneladas.
O milho para julho cedeu 11,75 cents (1,98%), e fechou a US$ 5,82 por bushel. O mercado também foi influenciado pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,33% (-US$ 1,69), a US$ 70,87 por barril, enquanto o Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,87% (-US$ 1,43), a US$ 74,98 por barril.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aumentou sua projeção para a safra brasileira de milho em 2022/2023, de 124,9 milhões de toneladas para 125,5 milhões de toneladas. Na temporada anterior, o Brasil colheu 113,1 milhões de toneladas do grão. O USDA informou que exportadores dos Estados Unidos venderam 257,3 mil toneladas de milho da safra 2022/2023 na semana encerrada em 4 de maio. O volume representa aumento de 11% ante a média das quatro semanas anteriores. Para 2023/2024, foram vendidas 83,1 mil toneladas. A soma das duas safras é de 340,4 mil toneladas.