ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

12/Mai/2023

Preços do milho recuam com crescimento da oferta

Em Goiás, os vendedores vêm ofertando e negociando milho da 2ª safra de 2023 que ainda será colhido para garantir o embarque de parte da produção e espaço em armazéns para o que precisar ser estocado. Gradualmente, os preços seguem caindo. Na Região Sul do País, a demanda no spot voltou a ser observada nos últimos dias no Paraná, devido ao atraso no plantio da 2ª safra de 2023, mas a comercialização do milho futuro, produzido apenas em algumas regiões, avança muito lentamente.

Em Goiás, na região de Montividiu, há registro de negócios para exportação a preços diversos: R$ 45,50 por saca de 60 Kg, para pagamento em 30 de setembro; R$ 46,70 por saca de 60 Kg, para pagamento em 31 de outubro, entre outras condições, a maioria delas com embarque em agosto. Para indústria de ração local, também há registro de negócios a R$ 42,00 por saca de 60 Kg, para retirada e pagamento em agosto. Ainda há pressão sobre os preços devido ao aumento da oferta. No spot, há registro de negócios para exportação a R$ 52,00 por saca de 60 Kg, para retirada e pagamento imediatos. Os preços vêm se mantendo nesses níveis e os produtores têm ofertado produto, mas os compradores têm adquirido volumes pontualmente, já que os preços da 2ª safra de 2023 estão mais baixos. Só compra quem tem necessidade imediata.

No Rio Grande do Sul, há ofertas de milho da Região Centro-Oeste a R$ 68,90 por saca de 60 Kg mais ICMS posto na Serra Gaúcha, mas as indústrias e granjas indica entre R$ 66,00 e R$ 67,00 por saca de 60 Kg, para entrega imediata e pagamento de 35 a 45 dias. Os vendedores locais buscam no mínimo R$ 70,00 por saca de 60 Kg, para retirada na região de Passo Fundo. No FOB, os compradores indicam entre R$ 60,00 e R$ 63,00 por saca de 60 Kg. Os preços voltaram a ceder diante da perspectiva de que em breve aumentará a oferta no País com a colheita da 2ª safra de milho de 2023. O Rio Grande do Sul teve quebra na safra de verão (1ª safra 2022/2023), mas o mercado vê uma super 2ª safra no País de milho, o que pressiona os preços. Com relação à safra de verão (1ª safra 2023/2024), não há interesse de compradores ou vendedores.