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05/Abr/2023

Preços do milho não atraem interesse de vendedores

A negociação com milho segue lenta na maior parte das regiões produtoras do Brasil. No spot, rodam volumes pontuais em Mato Grosso, mas o interesse de venda varia de uma localidade para outra do Estado. Em algumas localidades, o temor de falta de espaço para armazenar a produção futura vem exercendo maior pressão e levando produtores a negociar mais. Em outras regiões, os vendedores insistem em adiar novos acordos. Na Região Sul, tanto a comercialização do cereal disponível como a do futuro estão praticamente paradas, com preços oscilando pouco.

Em Mato Grosso, na região de Sinop, há registro de negócios pontuais para consumidores locais a R$ 55,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento à vista. Apesar de alguns produtores estarem aceitando vender pelo preço atual, muitos estão segurando a produção estocada na expectativa de que o cereal colhido no ano passado se valorize um pouco mais. Quanto à 2ª safra de 2023 que está no campo, tradings indicam R$ 52,00 por saca de 60 Kg, para retirada em junho e pagamento em julho.

Até o fim de abril deverá haver uma definição melhor de como anda a comercialização da soja de 2023, o que pode influenciar a negociação da 2ª safra de milho de 2023. Se produtor observar que não evolui a comercialização da soja, vai acabar vendendo milho. Os armazéns gerais estão todos cheios de soja. No Rio Grande do Sul, as negociações de milho seguem lentas. Os produtores venderam milho com antecedência e agora, com a forte estiagem que se abateu sobre as lavouras do grão na safra 2022/2023, deve sobrar pouca coisa no spot para ser negociado.