23/Mar/2023
Segundo o Itaú BBA, a demanda externa pelo milho do Brasil seguirá firme, tendo em vista a perspectiva de crescimento da economia da China em 2023 e o crescente número de empresas brasileiras habilitadas a exportar cereal ao país. O governo da China estabeleceu para 2023 a meta de crescer 5%, após a economia local ter avançado 3% no ano passado. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta avanço de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da China. A reabertura do país, com o fim da política de restrição da circulação das pessoas, deve favorecer a retomada do crescimento, com expectativa de maior demanda por commodities, inclusive as agrícolas.
Nos últimos dois meses, a China habilitou mais de 90 empresas brasileiras para exportação de milho, um sinal de que a demanda do país asiático pelo cereal nacional tende a seguir firme. Segundo o Ministério da Agricultura, a lista para exportar o produto para China totaliza 446 empresas brasileiras atualmente. No primeiro bimestre, a China já foi o segundo principal destino do milho brasileiro, importando 1,1 milhão de toneladas, atrás apenas do Japão, com 1,5 milhão de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.