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07/Mar/2023

Futuros do milho em baixa acompanhando o trigo

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta segunda-feira (06/03) na Bolsa de Chicago, influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. O avanço mais rápido do plantio do milho 2ª safra de 2023 no Brasil também pesou sobre as cotações. A AgRural informou que os trabalhos alcançaram, até o dia 2 de março, 70% da área estimada para o Centro-Sul do Brasil, ante 55% na semana anterior. Ainda assim, o número fica atrás dos 80% de igual período do ano passado.

O vencimento maio cedeu 2,75 cents (0,43%), e fechou a US$ 6,37 por bushel. Preocupações com a safra da Argentina impediram uma queda mais acentuada das cotações. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a parcela da safra argentina em condição boa ou excelente diminuiu de 9% para 6% na última semana. A parcela em condição regular ou ruim aumentou de 51% para 56%. A colheita de milho precoce avança no centro da área agrícola, mas os rendimentos continuam abaixo das expectativas iniciais.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve reduzir, na quarta-feira (08/03), sua projeção para a safra do país, de 47 milhões de toneladas para 43,2 milhões de toneladas. O USDA informou que 899.810 toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana até 2 de março, aumento de 38,58% ante a semana anterior. No ano comercial corrente, porém, o volume inspecionado é de pouco mais de 15 milhões de toneladas, 38% inferior ao registrado em igual período do ciclo 2021/2022. Separadamente, o USDA informou que exportadores relataram vendas de 292,4 mil toneladas de milho, sendo 110 mil toneladas para o Japão e 182,4 mil toneladas para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2022/2023.