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03/Mar/2023

Preços do milho estáveis e comercialização pontual

A comercialização de milho segue muito lenta no Brasil, em decorrência do atraso do plantio da 2ª safra de 2023 e da colheita do milho safra de verão (1ª safra 2022/2023). Não só por terem poucos volumes para ofertar, como pela expectativa de que os preços possam subir à medida que se confirmem cortes de produção nos Estados brasileiros, a maioria dos produtores se mantém distante do mercado. A demanda continua restrita a consumidores domésticos, mas grande parte deles possui estoques e por isso não tem necessidade de pagar mais para originar volumes. Vende apenas quem, em dado momento, precisa de caixa ou de espaço em silos.

Em Goiás, na região de Rio Verde, os compradores indicam até R$ 76,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque imediato e pagamento em 15 dias. Quanto à 2ª safra de 2023, a indicação de compra se mantém em R$ 68,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada e pagamento em agosto, mas os produtores indicam entre R$ 70,00 e R$ 71,00 por saca de 60 Kg. No Paraná, na região dos Campos Gerais, a oferta continua muito restrita porque os produtores não têm conseguido colher o cereal da safra de verão (1ª safra 2022/2023), em virtude de chuvas no Estado. A colheita e o ciclo estão atrasados, pela falta de sol e de luz em janeiro. Os compradores indicam R$ 83,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em março e pagamento em 10 dias e R$ 85,00 por saca de 60 Kg, para pagamento em abril, mas os produtores têm buscado valores mais altos (de R$ 87,00 e R$ 90,00 por saca de 60 Kg).