02/Mar/2023
Em Mato Grosso, na região do médio-norte, o plantio da 2ª safra de 2023 avança bem, acompanhando a colheita da soja. Em Mato Grosso do Sul, a retirada da oleaginosa do campo segue atrasada em virtude das chuvas recorrentes. Isso afeta o plantio da 2ª safra de 2023 e a comercialização de milho, já que os produtores passam a acreditar em possíveis altas de preços, tanto do cereal estocado quanto do que ainda será cultivado. Na Região Sul, a comercialização continua ocorrendo muito lentamente, com demanda fraca e divergência entre compradores e vendedores sobre os preços.
A negociação antecipada da 2ª safra de 2023 está praticamente parada em todo o País. Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, a demanda segue restrita a compradores do mercado interno. Os compradores indicam R$ 74,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em março e pagamento em abril, mas não há interesse de venda. Grandes empresas de alimentos têm estoques para suas operações até abril e as usinas de etanol contam com milho suficiente para operar até junho, o que reduz a expectativa de demanda forte no curto prazo.
Para 2ª safra de 2023, a indicação é de R$ 75,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e agosto e pagamento 30 dias após o embarque. Em Mato Grosso, na região de Sinop, a indicação de compra para 2ª safra de 2023 é de R$ 56,00 ou US$ 10,40 por saca de 60 Kg, para embarque em julho e pagamento em agosto. No Paraná, na região oeste, a negociação segue lenta. No spot, somente pequenos consumidores apresentam indicações de compra, entre R$ 82,00 e R$ 83,00 por saca de 60 Kg. Para o milho futuro, não há no momento qualquer interesse de compra ou venda.