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28/Fev/2023

Preços do milho estáveis e comercialização pontual

A comercialização de milho segue ocorrendo muito lentamente no Brasil. Algumas regiões reportam mais negócios com o mercado interno que outras, dependendo dos níveis dos estoques de pequenos consumidores locais ou da necessidade de caixa de produtores. A comercialização antecipada da 2ª safra de 2023, que há duas semanas vinha ocorrendo ao menos em operações de troca por insumos, está em desaceleração. Na Região Sul, a demanda é restrita, já que muitos compradores continuam abastecidos. De modo geral, os produtores têm insistido valores um pouco mais altos que os preços indicados para compra, com base no atraso do plantio da 2ª safra de 2023 no País.

Em Mato Grosso, na região de Campo Verde, os consumidores domésticos garantem a movimentação de pequenos volumes. Há registro de negócios entre R$ 67,00 e R$ 68,00 por saca de 60 Kg FOB, para pagamento antecipado e retirada imediata. Há uma tendência de aumento na necessidade dos compradores por milho, levando-os a compraram o que ainda tem disponível. A comercialização antecipada da 2ª safra de 2023 é lenta. Os compradores do mercado interno indicam R$ 64,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e pagamento em agosto, podendo chegar a R$ 65,00 por saca de 60 Kg. Tradings indicam entre R$ 60,00 e R$ 63,00 por saca de 60 Kg, nas mesmas condições. Mas, os vendedores indicam entre R$ 68,00 e R$ 69,00 por saca de 60 Kg, para embarque de agosto a outubro.

No Paraná, na região sudoeste, os compradores indicam R$ 87,00 por saca de 60 Kg, para entrega imediata e pagamento em 30 dias. Na região norte do Paraná, a indicação é de R$ 83,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Na região noroeste do Estado, a indicação de compra é de R$ 85,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Na região dos Campos Gerais, os compradores indicam R$ 85,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Os compradores atuam pontualmente. Do lado do vendedor, os negócios se devem à necessidade de produtores que não têm capacidade de armazenagem e precisam vender para começar a colher soja e de cerealistas que vão receber a safra nova.