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01/Fev/2023

Previsão para safra brasileira de milho 2022/2023

A consultoria Céleres projeta que a safra brasileira de milho 2022/2023 alcance 129,1 milhões de toneladas, aumento de 7,6% em relação à temporada passada. Do montante, 27 milhões de toneladas devem ser colhidas na safra de verão (1ª safra 2022/2023), 99,9 milhões de toneladas no ciclo de inverno (2ª safra de 2023) e 2,2 milhões de toneladas na 3ª safra. As perdas de produtividade pela seca na safra de verão (1ª safra 2022/2023) não causaram impactos tão expressivos no cereal quanto na soja. Mesmo com os prejuízos, em todos os Estados que semeiam a safra de verão do cereal, haverá crescimento na produção neste ciclo em relação ao anterior. O Paraná deverá colher 2,1 milhões de toneladas mais nesta safra ante a 2021/2022, enquanto a produção do Rio Grande do Sul tende a ser 1,9 milhão de toneladas superior à da temporada passada, apesar das perdas observadas e esperadas de produtividade em virtude dos efeitos do La Niña.

De forma geral, os problemas climáticos na Região Sul em 2022/2023 foram menores que em relação à temporada anterior. Logo, Paraná e Rio Grande do Sul ainda lideram como os estados com maiores ganhos na produção, em valores absolutos. No total, eles deverão produzir 3,7 e 4,6 milhões de toneladas de milho 1ª safra, respectivamente. Em relação ao milho 2ª safra de 2023, não se espera redução ou estabilidade na área plantada na safra 2022/20023, apesar do cenário político gerar incertezas em relação aos incentivos ao setor agrícola brasileiro. O setor produtivo vê a janela de plantio ainda dentro do adequado para os trabalhos de milho 2ª safra de 2023, apesar dos atrasos na colheita da oleaginosa em diferentes Estados.

Com o incremento na produção nacional, a oferta total de milho no País será de 139,7 milhões de toneladas e demanda de 130,2 milhões de toneladas no ciclo 2022/2023, ante, respectivamente, 100 milhões de toneladas e 93,4 milhões de toneladas da temporada 2021/2022. A relação estoque/consumo do cereal tende a não aumentar na mesma proporção da oferta, passando de 26 milhões de toneladas na temporada 2021/2022 para 27 milhões de toneladas neste ciclo. No que tange à relação estoque/consumo, é possível observar que, em dias, o nível se mantém praticamente estável em relação aos últimos dois anos. Isso porque apesar do aumento da demanda por milho brasileiro, principalmente por novos destinos exportadores como a China, o crescimento possível da oferta mais do que compensa. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.