30/Jan/2023

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o desenvolvimento das lavouras da safra de verão 2022/2023, nas principais regiões produtoras do País, em geral, estão evoluindo de forma similar ou acima da média. A Conab avalia a situação agrometeorológica e o comportamento dos índices de vegetação obtidos a partir de modelos agrometeorológicos e do sensoriamento remoto para mensurar o desenvolvimento das áreas cultivadas em diversos estados produtores. O dado mais recente mostra que o índice vegetativo se encontra acima da safra anterior no norte de Mato Grosso, no sudoeste do Mato Grosso do Sul e no oeste do Paraná.

Em Mato Grosso, a diferença deve-se principalmente ao atraso na instalação das lavouras. Em Mato Grosso do Sul e no Paraná, a principal causa é o impacto da falta de chuvas no desenvolvimento da safra anterior. Da mesma forma, na região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os gráficos de evolução do índice vegetativo também estão indicando um bom potencial produtivo das lavouras de soja e milho na safra atual. Em Goiás, o índice mostra desenvolvimento vegetativo semelhante ao da safra passada 2021/2022.

Em Santa Catarina, na região oeste, apesar do impacto do excesso de chuvas e das baixas temperaturas, que atrasaram o plantio e o desenvolvimento das lavouras no início da safra atual, o índice vegetativo encontra-se próximo da média, indicando uma condição satisfatória no desenvolvimento do milho safra de verão (1ª safra 2022/2023) e da soja. Em contrapartida, o índice vegetativo encontra-se abaixo da média na região noroeste do Rio Grande do Sul em virtude da restrição hídrica. Até o momento, os gráficos expressam condições mais positivas comparadas com safra passada, que teve forte impacto da falta de chuvas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.