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26/Jan/2023

Futuros do milho recuam com chuvas na Argentina

Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta quarta-feira (25/01) na Bolsa de Chicago. O vencimento março do grão cedeu 2,25 cents (0,33%), e fechou a US$ 6,74 por bushel. Os negócios foram influenciados em parte pelas chuvas na Argentina, que estão ajudando a estabilizar a condição das lavouras após um prolongado déficit hídrico. A concorrência do Brasil, que vem exportando volumes recordes e afetando a demanda pelo grão norte-americano, foi outro fator baixista para os preços. A Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) aumentou ontem sua previsão de exportações brasileiras de milho em janeiro, de 5,178 milhões para 5,20 milhões de toneladas.

Dados de estoque de etanol nos Estados Unidos também pesaram sobre as cotações. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. De acordo com a Administração de Informação de Energia, os estoques de etanol aumentaram 7,26% na semana encerrada em 20 de janeiro, de 23,4 milhões para 25,1 milhões de barris, o maior nível desde abril do ano passado. O volume ficou acima do teto das estimativas de analistas, de 23,8 milhões de barris. A queda foi limitada por perdas no Rio Grande do Sul.

Segundo a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (FecoAgro/RS), levantamento na última semana mostrou perda de 53% no milho sequeiro, cultura até o momento mais afetada pela prolongada estiagem. O recuo do dólar ante o Real, que tende a desestimular as vendas do Brasil, também impediu uma queda mais acentuada dos preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram venda de 100 mil toneladas de milho para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2022/2023.