26/Jan/2023
Em Goiás, o mercado de milho no disponível tem movimentação de lotes para abastecer consumidores internos. No Rio Grande do Sul, devido às perdas na safra de verão (1ª safra 2022/2023), os vendedores seguram os grãos em busca de oportunidades mais remuneradoras. No Paraná, a colheita da safra de verão (1ª safra 2022/2023) ainda restrita a poucas áreas torna a negociação lenta.
Em Goiás, na região de Rio Verde, há registro de negócios a R$ 80,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 45 dias para o mercado interno. O preço vem em aumentando. Para negociação futura da 2ª safra de 2023, há registro de negócios entre R$ 69,00 e R$ 71,00 por saca de 60 Kg e entre US$ 12,50 e US$ 13,10 por saca de 60 Kg, para embarque até o fim de agosto e pagamento em setembro, sendo a grande maioria para exportação. Não são negócios volumosos, mas são constantes.
No Rio Grande do Sul, onde a safra de verão (1ª safra 2022/2023) tem perdas significativas, os compradores indicam entre R$ 91,00 e R$ 93,00 por saca de 60 Kg, mas os vendedores não têm pressa em negociar. Os preços se estabilizaram, pois diante das quebras de produção, o produtor não quer vender agora. a indicação de compra para exportação é de R$ 95,00 por saca de 60 Kg, para entrega em fevereiro e pagamento em março no Porto de Rio Grande, mas os vendedores querem valores mais altos (R$ 100,00 por saca de 60 Kg). O frete elevado do interior para o porto, de pelo menos R$ 6,00 por saca de 60 Kg, também limita a negociação para venda externa.
No Paraná, a colheita da safra de verão (1ª safra 2022/2023) está ganhando ritmo e a oferta deve aumentar. Indústrias do setor de ração estão aguardando para receber milho em balcão. As cooperativas ainda têm milho da temporada passada e devem trabalhar com os estoques que possuem até que produtor apresente volumes da nova safra. A indicação de compra está entre R$ 85,00 e R$ 88,00 por saca de 60 Kg na região de Ponta Grossa no disponível, com pagamento em 30 dias. os compradores evitam elevar as indicações porque a expectativa é de uma boa safra de verão (1ª safra 2022/2023).