25/Jan/2023
A movimentação de milho no spot é fraca, com pouco volume da safra de verão (1ª safra 2022/2023) colhido e sendo ofertado no mercado. Na Região Sul, os vendedores buscam valores mais altos pelo cereal que vão colher ou já estão colhendo. Na Região Centro-Oeste, compradores e vendedores divergem sobre valores para negociar o milho que resta em estoque da 2ª safra de 2022, e a comercialização antecipada não avança.
Em Mato Grosso do Sul, na região Dourados, os compradores indicam R$ 77,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias, mas os vendedores, contudo, desejam valores mais altos (R$ 80,00 por saca de 60 Kg). Para negociação antecipada da 2ª safra de 2023, a indicação de compra do mercado doméstico é de R$ 71,00 por saca de 60 Kg, para retirada em julho e pagamento em agosto, abaixo da indicação de venda (R$ 75,00 por saca de 60 Kg).
No Paraná, na região dos Campos Gerais, a indicação é de R$ 82,00 por saca de 60 Kg, para retirada em fevereiro e pagamento em março. No Porto de Paranaguá, a indicação é de R$ 88,00 por saca de 60 Kg, nos mesmos prazos. O frete da região até o porto se mantém em R$ 6,00 por saca de 60 Kg, mas a expectativa é de aumento em fevereiro. Os consumidores locais de menor porte indicam entre R$ 84,00 e R$ 85,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. os vendedores estão retraídos, à espera de preços mais remuneradores.
As indústrias locais de maior porte se mantêm fora das negociações, no aguardo de maior volume da safra de verão (1ª safra 2022/2023). Há rumores de que o trigo do Rio Grande do Sul está chegando ao Paraná para uso em ração. Na região norte do Estado, os compradores indicam entre R$ 84,00 e R$ 85,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. os compradores de Santa Catarina reduziram a demanda nos Campos Gerais, à espera da colheita local e devido a dificuldades de movimentação em virtude de quedas de barreira causadas por chuvas em excesso.