ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

23/Jan/2023

Futuros do milho encerram praticamente estáveis

Os futuros de milho fecharam perto da estabilidade na sexta-feira (20/01) na Bolsa de Chicago. O vencimento março do grão cedeu 1,00 cent (0,15%), e fechou a US$ 6,76 por bushel. Na semana passada, também ficou praticamente estável. Os negócios foram influenciados em parte pelo tempo mais úmido na Argentina, que deve trazer algum alívio para as lavouras que vêm sendo castigadas por uma forte estiagem. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu em 5,5 milhões de toneladas sua estimativa para a produção de milho no país na temporada 2022/2023, de 50 milhões de toneladas para 44,5 milhões de toneladas. No ciclo anterior, foram colhidos 52 milhões de toneladas.

O ajuste para baixo se deve à estiagem no leste do país, que vem afetando a expectativa de rendimento. As províncias de Santa Fé, Entre Ríos e Buenos Aires serão responsáveis por grande parte da redução esperada. O plantio de milho na Argentina avançou 5,6% na última semana e atingiu 88,6% da área total prevista de 7,1 milhões de hectares. A parcela da safra em condição boa ou excelente passou de 7% para 5%. A parcela em condição normal passou de 46% para 48%. A parcela em condição regular ou ruim se manteve em 47%.

A concorrência do milho brasileiro no mercado internacional também pesou sobre as cotações. Nos últimos meses, o Brasil vem exportando volumes recordes de milho. Segundo a Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec), o País deve embarcar 5,178 milhões de toneladas do grão em janeiro. Esses fatores foram contrabalançados por dados de vendas externas dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 1,132 milhão de toneladas de milho da safra 2022/2023 na semana encerrada em 12 de janeiro. Para 2023/2024, foram vendidas 87 mil toneladas.