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18/Jan/2023

Futuros sobem com clima seco na América do Sul

Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira (17/01) na Bolsa de Chicago, refletindo o tempo seco na Argentina e na Região Sul do Brasil. Segundo a AgRural, o milho safra de verão (1ª safra 2022/2023) teve novo corte de produção no Rio Grande do Sul. A colheita do cereal alcançou 4,5% da área cultivada no Centro-Sul do Brasil até o dia 12 de janeiro, ante 2,3% na semana anterior e 6,3% um ano antes. Para a StoneX, a produção de milho safra de verão (1ª safra 2022/2023) no Rio Grande do Sul deve alcançar 3,5 milhões de toneladas, queda de 22,2% ante a safra anterior.

O Estado não teve regularidade das chuvas (durante o desenvolvimento), o que consolidou a quebra de safra. O vencimento março do grão avançou 10,25 cents (1,52%), e fechou a US$ 6,85 por bushel. O recuo do dólar ante o Real também impulsionou as cotações. A queda da moeda norte-americana tende a desestimular as exportações do Brasil, que vem embarcando volumes recordes nos últimos meses.

A Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) elevou sua previsão para exportações brasileiras de milho em janeiro, de 5,025 milhões de toneladas para 5,178 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 150 mil toneladas de milho para a Colômbia, com entrega em 2022/2023. Em relatório separado, o USDA informou que 774.461 toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana até 12 de janeiro, alta de 93% ante a semana anterior.