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16/Jan/2023

Futuros do milho sobem com menor safra nos EUA

Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (13/01) na Bolsa de Chicago, ainda impulsionados pela estimativa do governo dos Estados Unidos para a safra do país, que veio bem abaixo do esperado e surpreendeu o mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) cortou sua projeção de 353,84 milhões de toneladas para 348,75 milhões de toneladas, enquanto o mercado previa 353,62 milhões de toneladas. Houve redução de quase 650 mil hectares na estimativa de área colhida. O vencimento março do grão subiu 4,00 cents (0,60%), e fechou a US$ 6,75 por bushel.

Na semana passada, acumulou valorização de 3,21%. Nesta segunda-feira (16/01), a Bolsa de Chicago permanece fechada por causa do feriado do dia de Martin Luther King Jr. nos Estados Unidos. Os ganhos também foram sustentados pelo tempo seco na Argentina e na Região Sul do Brasil. O USDA também reduziu sua projeção para a safra no Brasil em 2022/2023, de 126 milhões de toneladas para 125 milhões de toneladas. Para Argentina, a estimativa de produção foi cortada de 55 milhões de toneladas para 52 milhões de toneladas.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu a área de milho na Argentina em 200 mil hectares, para 7,1 milhões de hectares. O corte foi motivado pela falta de umidade associada ao fim da janela ideal de plantio no centro da área agrícola. Na última semana, a parcela da safra argentina de milho em condição boa ou excelente passou de 13% para 7%. Já a parcela em condição regular ou ruim aumentou de 32% para 47%. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também deu suporte às cotações. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.