15/Dez/2022
Segundo o Itaú BBA, a menor demanda pelo milho norte-americano é um dos principais fatores baixistas para os preços do cereal. Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu de 54,61 milhões de toneladas para 52,70 milhões de toneladas sua estimativa para exportações do país em 2022/2023. A nova projeção representa queda de 16% ante a temporada anterior. Dados publicados pelo USDA no dia 12 de dezembro mostraram que os embarques norte-americanos de milho no atual ano comercial somavam 7,15 milhões de toneladas, queda de 31% ante igual período do ciclo anterior.
No entanto, o espaço para quedas deve ser limitado, tendo em vista o balanço apertado para o cereal nos Estados Unidos e no mundo, com o efeito do La Niña na América do Sul, as consequências da seca na Europa e a queda abrupta de produção na Ucrânia. No Brasil, as cotações tendem a ser determinadas pela paridade de exportação, diante da perspectiva de boa produção para a temporada 2022/2023. No entanto, no curto prazo, os preços poderão apresentar descontos sobre as cotações internacionais, já que há uma parcela relevante da 2ª safra de 2022 (25%) para ser comercializada. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.