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07/Dez/2022

Futuros do milho recuam acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em baixa pelo sexto pregão consecutivo nesta terça-feira (06/12) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado em parte pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O desempenho do dólar, que inverteu o sinal e passou a subir ante as principais moedas, também deu suporte às cotações.

A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros. O vencimento março do grão recuou 3,25 cents (0,51%), e fechou a US$ 6,37 por bushel. O tempo desfavorável na Região Sul do Brasil e na Argentina impediu uma queda mais acentuada dos preços. Áreas da Região Sul do País vão ficar mais secas nos próximos dias, com apenas algumas chuvas periódicas até o fim de semana.

Há possibilidade de estresse nas lavouras de milho do extremo Sul por causa das altas temperaturas previstas. Na Argentina, a condição das lavouras deve continuar ruim até que as chuvas fiquem mais consistentes. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que 71,2% da área de milho safra de verão (1ª safra 2022/2023) no Brasil já foi semeada, ante 68,6% da semana anterior. Há atraso na comparação anual ante os 77,9% plantados em igual período da temporada 2021/2022.