11/Nov/2022
Parte dos produtores brasileiros, de importantes regiões produtoras, continua distante das negociações, atenta a eventuais bloqueios das estradas. Há menos compradores no mercado e, com menor número de produtores e consumidores dispostos a negociar, os preços pouco têm mudado. Raros são os relatos de negócios. Os valores de compra e venda, em geral, têm mantido distância considerável uns dos outros, o que, em dados momentos, inviabiliza acordos.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, o mercado registra baixa liquidez e os preços se mantêm estáveis. Os compradores indicam R$ 73,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento no fim do mês. Para liberar lotes grandes, os produtores indicam no mínimo R$ 80,00 por saca de 60 Kg, nos mesmos termos. Em relação à 2ª safra de 2023, os compradores indicam entre R$ 65,00 e R$ 66,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em agosto e pagamento em setembro do ano que vem, mas os produtores estão retraídos.
No Paraná, na região dos Campos Gerais, os compradores locais de menor porte indicam entre R$ 85,00 e R$ 86,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. os consumidores de Santa Catarina estão fora das negociações reclamando de frete elevado. Para exportação, a indicação é de R$ 90,00 por saca de 60 Kg, para entrega em dezembro e pagamento no fim de dezembro no Porto de Paranaguá, o que corresponderia a R$ 85,00 por saca de 60 Kg FOB nos Campos Gerais. Para a safra de verão (1ª safra 2022/2023), a indicação de compra é de R$ 83,00 por saca de 60 Kg, para retirada em fevereiro e pagamento em março nos Campos Gerais. Os vendedores não demonstram interesse em negociar a produção que está em desenvolvimento nas lavouras da região.