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24/Out/2022

Futuros do milho encerram praticamente estáveis

Os futuros de milho fecharam estáveis na sexta-feira (21/10) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado pelo desempenho do trigo, que devolveu boa parte dos ganhos perto do fim da sessão. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. Problemas com o transporte de grãos por barcaças no Rio Mississippi também pesaram sobre os contratos de milho. O vencimento dezembro ganhou 0,25 cent (0,04%), e fechou a US$ 6,84 por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 0,80%.

Os futuros operaram em leve alta durante boa parte da sessão, acompanhando o trigo, o recuo do dólar no mercado internacional e o avanço do petróleo. A queda da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o avanço do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. A perspectiva de uma safra reduzida na União Europeia também deu algum suporte aos preços.

A Stratégie Grains reduziu sua projeção para a safra de milho do bloco de 52,90 milhões de toneladas para 50,40 milhões de toneladas, o menor volume em 15 anos. No entanto, a escassez de milho após o verão seco da Europa deve ser amenizada graças ao aumento das importações da Ucrânia e do Brasil. Preocupações com a safra da Argentina também influenciaram os negócios. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reduziu em 200 mil hectares sua estimativa para a área semeada com milho na Argentina em 2022/2023, para 7,3 milhões de hectares. O ajuste foi motivado pela falta de umidade em partes do centro e do norte da área agrícola.