19/Set/2022
Segundo o Itaú BBA, o balanço apertado de milho nos Estados Unidos e em outras partes do mundo deve manter os preços do grão firmes na Bolsa de Chicago, mas a valorização pode não se repetir no Brasil. Em relatório mensal sobre o grão, a disponibilidade robusta da 2ª safra de 2022 pode pesar nas cotações internas. Com grande parte do milho 2ª safra de 2022 ainda a ser comercializado, é possível que se testemunhe algum descolamento das cotações em relação aos preços globais no curto prazo.
A última previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe uma revisão para baixo da safra norte-americana 2022/2023, a 354 milhões de toneladas (3% abaixo da projeção anterior). O volume tende a reduzir a relação estoque/uso no país para os menores patamares desde a safra 2014/2015. A revisão para baixo da produção nos Estados Unidos somada à redução das projeções para a safra europeia deve restringir a disponibilidade do cereal no mundo e exigir preços firmes na Bolsa de Chicago para conter a demanda. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.