11/Ago/2022

Os futuros de milho fecharam em alta nesta quarta-feira (10/08) na Bolsa de Chicago, mas bem abaixo das máximas do dia. Os ganhos foram sustentados em parte pelo recuo do dólar ante as principais, que torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros. Ajustes antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira (12/08), também deram suporte aos preços.

Segundo analistas, a produtividade do milho nos Estados Unidos será reduzida de 11,11 para 11,03 toneladas por hectare, e a produção, de 368,43 milhões de toneladas para 365,33 milhões de toneladas. O vencimento dezembro do grão subiu 4,50 cents (0,73%), e fechou a US$ 6,18 por bushel, depois de ter alcançado máxima de US$ 6,28 por bushel (+2,28%). Os ganhos foram limitados por novos modelos meteorológicos que indicam temperaturas mais amenas e chuvas em algumas áreas do Meio Oeste dos Estados Unidos no começo da próxima semana.

Dados de produção de etanol nos Estados Unidos também impediram uma alta mais acentuada. No país, o biocombustível é feito principalmente com milho. Segundo a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, a produção média foi de 1,022 milhão de barris por dia na semana encerrada em 5 de agosto, queda de 2% ante o volume da semana anterior, de 1,043 milhão de barris por dia. Os estoques do biocombustível recuaram 0,4%, para 23,3 milhões de barris.