02/Ago/2022

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (1º/08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações brasileiras de milho somaram 4,123 milhões de toneladas em julho, volume 107% maior do que o 1,991 milhão de toneladas de milho embarcadas ao exterior em julho do ano passado. Os dados consideram 22 dias úteis e referem-se a milho não moído, exceto milho doce. Em junho, o volume enviado ao mercado externo, de 1,051 milhão de toneladas, já havia superado com folga o apurado em igual mês de 2021, 92.169 toneladas. A receita obtida com as exportações em julho atingiu US$ 1,160 bilhão, 187,9% acima dos US$ 402,79 milhões contabilizados um ano atrás. Em junho, a receita alcançou US$ 343,3 milhões.

Os dados de julho refletem a forte demanda externa pelo milho brasileiro, após a Ucrânia, grande exportador do cereal, ter os embarques impedidos com a guerra. Também resulta dos grandes excedentes produzidos este ano na 2ª safra de 2022. O preço médio pago pelo cereal no mês passado foi de US$ 281,30 por tonelada, 39,05% acima dos US$ 202,30 por tonelada registrados em julho do ano passado. Em comparação ao preço médio desembolsado pelo milho brasileiro em junho, de US$ 326,60 por tonelada, houve recuo de 13,87%.

O Brasil importou em julho 290.507 toneladas de milho, 101,30% acima das 144.316 toneladas trazidas do exterior para o País em igual mês de 2021. O volume também superou em 91,26% as 151.893 toneladas de milho importadas em junho. Importadores desembolsaram no mês passado US$ 64,025 milhões pelo milho que desembarcou nos portos brasileiros, 71,87% a mais do que os US$ 37,252 milhões pagos há um ano. O preço médio pago por importadores pelo milho foi de US$ 220,40 por tonelada, 14,61% menor que o valor médio de US$ 258,10 por tonelada desembolsado em julho do ano passado. Em comparação ao preço médio de junho, de US$ 241,70, a redução foi de 8,81%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.