01/Ago/2022
A conjuntura para exportação do milho brasileira à China é favorável. No caso do milho, a distância entre abertura e fluxo comercial praticamente não existirá. Eles estão precisando de milho e acelerando a discussão da abertura por isso. Na semana passada, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, afirmou em evento do setor que os importadores chineses querem imediatamente o cereal nacional. Segundo ele, os países estão realizando ajustes para implementação do protocolo de abertura do mercado chinês para o milho brasileiro e a possibilidade de embarques da atual 2ª safra de 2022.
Há uma combinação de fatores que beneficiam a possível exportação do cereal brasileiro ao país asiático: o fato de não ser um produto de maior valor agregado (como o farelo de soja), a demanda aquecida chinesa pelo cereal para alimentação animal e o fato de a guerra entre Rússia e Ucrânia afetar a disponibilidade global do cereal. Trata-se de oportunidade por este momento que a China vive de recuperação da suinocultura e pela turbulência no mercado global.
A demanda chinesa pelo milho é premente, imediata e prioridade absoluta do governo nesta situação de retomada da indústria de suínos e em meio à guerra Rússia/Ucrânia, além do sentimento deles de necessidade de diversificação de fornecedores. Até então, a China se abastecia principalmente de cereal da região do Mar Negro e dos Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.