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22/Jul/2022

Futuros de milho recuam acompanhando petróleo

Os futuros de milho ampliaram perdas iniciais e fecharam em baixa de quase 3% nesta quinta-feira (21/07) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu em parte o enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Temores de uma recessão global também levaram fundos de investimento a liquidar posições compradas. O vencimento dezembro do grão caiu 16,50 cents (2,80%), e fechou a US$ 5,7350 por bushel.

A expectativa de clima mais ameno no Meio Oeste dos Estados Unidos na próxima semana também pressionou as cotações, já que isso pode ajudar a melhorar da qualidade das lavouras. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 64% da safra de milho apresentava condição boa ou excelente até o dia 17 de julho, sem variação ante a semana anterior. Em Iowa, a parcela da safra em condição boa ou excelente se manteve em 81%. Em Illinois, essa parcela aumentou de 66% para 70%.

Os dois estados são os principais produtores de milho dos Estados Unidos. Quanto à demanda pelo grão norte-americano, o USDA informou que exportadores venderam 33,9 mil toneladas da safra 2021/2022 na semana encerrada em 14 de julho. O volume representa queda de 43% ante a semana anterior e de 82% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2022/2023, foram comercializadas 570,2 mil toneladas. A soma das duas safras, de 604,1 mil toneladas, veio acima do teto das estimativas de analistas, de 550 mil toneladas.