13/Jul/2022
De acordo com relatório de oferta e demanda de julho/2022 divulgado nesta terça-feira (12/07) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foram elevadas s estimativas para os estoques finais de milho do país nas safras 2021/2022 e 2022/2023. Para a safra 2021/2022, a previsão de estoque subiu de 37,72 milhões de toneladas para 38,35 milhões de toneladas.
Com relação à safra 2022/2023, a perspectiva de estoques finais saiu de 35,55 milhões de toneladas no mês passado para 37,33 milhões de toneladas agora. Em relação à safra 2021/22, o USDA manteve suas estimativas referentes à oferta de milho. Do lado da demanda, alterou somente a projeção de volume destinado à ração e residual, 142,88 milhões de toneladas em junho para 142,25 milhões de toneladas em julho.
Quanto à temporada 2022/2023, foi elevada a previsão de produção, de 367,3 milhões de toneladas no mês passado para 368,44 milhões de toneladas agora. O USDA também aumentou a projeção de área plantada, de 36,22 milhões de hectares divulgada no mês passado com base no relatório de intenção de plantio publicado em 31 de março, para 36,38 milhões de hectares em julho, considerando o relatório publicado em 30 de junho. A estimativa de produtividade média foi mantida. No que se refere à demanda pelo cereal na temporada 2022/2023, o USDA não alterou nenhuma projeção.
A estimativa de volume a ser usado para alimentos, sementes e industrial permaneceu em 173,23 milhões de toneladas. Para exportações, a expectativa segue sendo de 60,96 milhões de toneladas; etanol e derivados, 136,53 milhões de toneladas; e ração e residual, 135,9 milhões de toneladas. O USDA manteve sua estimativa de preço médio pago ao produtor na safra 2021/2022 em US$ 5,95 por bushel. Para a safra 2022/2023, a previsão foi cortada de US$ 6,75 para US$ 6,65 por bushel pago ao produtor. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.