13/Jul/2022
Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), o Brasil deve estar apto para exportar milho para a China até o fim deste ano, após o alinhamento de protocolos fitossanitários. Há problemas com questões de eventos transgênicos. Produtos que já foram aprovados no Brasil ainda não foram aprovados na China. Os protocolos estão sendo alinhados e ainda neste ano o País estará apto a exportar para a China. A abertura do mercado chinês para o milho brasileiro é uma demanda antiga do agronegócio nacional. As negociações, contudo, se arrastam há anos.
Em 23 de maio, representantes dos dois países anunciaram a conclusão das negociações para o início de exportações brasileiras de milho para a China, durante encontro bilateral na 6ª Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). Os protocolos fitossanitários deveriam ter sido assinados, o que ainda não ocorreu. A expectativa do governo brasileiro é de que com a assinatura dos protocolos, a venda para a China comece em meados do fim deste ano e início de 2023.
Não há preocupação dos produtores com a possibilidade de concentração da exportação de milho para a China, já que as vendas externas são distribuídas para diversos países, independentemente do país asiático, ao contrário de soja e carnes. No milho, há menor dependência de destinos. Para o milho, a China será mais um comprador. O País está mais perto de abrir o mercado da China, o que é importante, mas não é fundamental para o milho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.