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06/Jul/2022

Futuros de milho recuam acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em queda expressiva nesta terça-feira (05/07) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu o recuo do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O fortalecimento do dólar ante as principais moedas, que torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, também influenciou os negócios. O vencimento dezembro do grão recuou 29,00 cents (4,77%), e fechou a US$ 5,78 por bushel.

O clima mais úmido no Meio Oeste dos Estados Unidos nos últimos dias também pressionou as cotações. Chuvas no último fim de semana em boa parte da região trouxeram alívio para os solos que estavam secos, num momento em que as lavouras de milho se aproximam do importante estágio de polinização. Nos próximos dois dias, no entanto, a previsão é de calor intenso na região. O avanço da colheita da 2ª safra de 2022 no Brasil continuou pesando sobre os preços.

De acordo com a AgRural, 30,7% da área cultivada com o cereal no Centro-Sul do Brasil estava colhida até o dia 30 de junho, em comparação com 20,3% uma semana antes e 12,2% em igual período do ano passado. Isso significa que cerca de 25 milhões de toneladas de milho já saíram das lavouras do Centro-Sul. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 676.824 toneladas de milho foram inspecionadas para exportação em portos dos Estados Unidos na semana até 30 de junho, queda de 45,72% ante a semana anterior.