04/Jul/2022

A StoneX elevou em 2,7% a sua previsão de produção de milho na 2ª safra de 2022, para 90,7 milhões de toneladas. O novo número representa aumento de 53,2% ante o ciclo anterior. A maior parte do aumento foi puxada por perspectivas mais favoráveis para a área plantada e produtividade de Goiás e Mato Grosso que, conjuntamente, tiveram aumento de 1,5 milhão de toneladas em comparação com o último relatório. É destaque o aumento na produtividade do Paraná e na área plantada de Tocantins, Maranhão e Piauí. A única revisão negativa foi feita na produtividade de São Paulo, motivada pelos problemas de seca nos últimos meses.

No que se refere à safra de verão (1ª safra 2021/2022), houve um aumento marginal em relação ao seu número anterior, de 26,39 milhões de toneladas para 26,43 milhões de toneladas (+2,6% ante 2020/2021). O aumento na área plantada do Maranhão compensou as reduções feitas na produção de Piauí e Tocantins. Por mais que a colheita já tenha sido finalizada nos principais Estados produtores brasileiros, o que limita a ocorrência de novas revisões nos números da safra de verão (1ª safra 2021/2022), os trabalhos de campo ainda estão em progresso em alguns Estados das Regiões Norte e Nordeste, e, portanto, os números ainda estão sujeitos a alterações. Em relação à 3ª safra de 2022, a projeção de colheita foi elevada de 2,03 milhões de toneladas para 2,21 milhões de toneladas. A alteração resultou de uma elevação na produtividade esperada para Pernambuco, Sergipe e Alagoas.

A perspectiva de produção total de milho na safra 2021/2022 subiu de 116,76 milhões de toneladas para 119,34 milhões. É verdade que grande parte da produção brasileira ainda precisa ser colhida e, portanto, está sujeita a alterações. Contudo, ao que tudo indica, o País deve registrar uma safra recorde. Diante do aumento da produção brasileira e de um cenário marcado por uma oferta restrita de milho no mercado internacional, foi elevada a previsão de exportação do Brasil de 40 milhões de toneladas para 41 milhões de toneladas. Desse modo, o estoque final em 2021/2022 foi estimado em 11,8 milhões de toneladas, com relação estoque/uso de 10,1%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.